17/03/2015 :: Edição 5467

CPRT/CBIC

Economistas apresentam conjuntura econômica em reunião da Comissão de Política e Relações Trabalhistas

Os economistas Ana Maria Castelo (FGV/Sinducon-SP) e Luís Fernando Melo Mendes (CBIC) apresentaram na manhã desta terça-feira (17/03) aos membros da Comissão de Política e Relações Trabalhistas (CPRT) da CBIC, em Brasília, palestra sobre a Conjuntura Econômica do País, como foco no mercado de trabalho e na produtividade.

De acordo com os economistas, houve uma forte desaceleração do mercado de trabalho, principalmente a partir do último trimestre de 2014. Um dos pontos que chamou a atenção foi o fato de que janeiro de 2015, mês que tradicionalmente registra ritmo de recuperação, manteve saldo negativo, mostrando que o ano já começou fraco. Até o segmento de infraestrutura, para o qual se previa um ritmo melhor, mostrou resultado negativo.

Na composição do custo da construção, formado por mão de obra, serviços e materiais, verificou-se que a mão de obra vem crescendo menos, mas continua representando mais da metade da elevação do custo.

Além disso, destacaram que os aumentos de salários entre 2007 e 2012 foram positivos e muito superiores à produtividade da mão de obra no mesmo período, que foi negativo. No entanto, ressaltaram a importância do resultado registrado em 2012, quando se verificou que a produtividade foi positiva ainda que inferior aos salários. A sugestão é aproveitar a situação para dar continuidade aos investimentos que melhorem a produtividade do setor. Clique aqui para acessar a íntegra da apresentação. 

 



COP/CBIC

Programa de concessões vai mudar

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) estuda a possibilidade de reformular o programa de concessões para a segunda etapa do ajuste fiscal do governo.

A proposta sugerida pela CBIC vai facilitar a participação de empresas de menor porte nas concessões, reduzindo o tamanho dos empreendimentos. "Não adianta fazer projetos enormes, com exigências que as menores não conseguem cumprir", diz o presidente da Comissão de Obras Públicas (COP) da CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge. "Em vez de uma rodovia de 1.000 km, pode-se dividir em três lotes com 333km, por exemplo.”

Estudo técnico mais aprofundado, com propostas detalhadas, deverá ser concluído esta semana. O Ministro Nelson Barbosa, disse em entrevista ao Estado de S.Paulo, que está analisando as propostas. Ele explicou também que o fracionamento dos projetos pode encarecê-los devido à perda de escala. “Por outro lado, o maior número de concorrentes pode forçar a redução dos preços e aumentar a concorrência.”, completou Barbosa.

Clique aqui para acessar a íntegra da matéria sobre o assunto, publicada nesta terça-feira no jornal O Estado de S.Paulo,
 


MCMV

Governo cria faixa intermediária para o Minha Casa Minha Vida

Representantes da CBIC participaram ontem (16/03), em Brasília, de reunião com os ministros do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, e das Cidades, Gilberto Kassab, para discutir a terceira fase do Minha Casa Minha Vida.

A terceira fase do programa, prevista para ser lançada nas próximas semanas, contará com uma nova faixa de renda, intermediária às duas já existentes. O objetivo é diminuir a diferença entre o valor das prestações de uma faixa e outra. A nova faixa atende pleito da CBIC ao governo.

Atualmente, na primeira faixa do Minha Casa Minha Vida, de até RS 1.600, o beneficiário paga prestações de R$ 80. Na segunda, entre R$ 1.601 e $ 3.275, a parcela mensal sobe para R$ 400. E a distância entre uma e outra pode levar à inadimplência, já que um mutuário que receba RS 1.601, por exemplo, já paga uma prestação de R$ 400.

De acordo com o ministro Nelson Barbosa, ainda é preciso discutir o cenário de transição da fase 2 para a fase 3, para adaptar essa transição ao atual espaço fiscal. “Nossa expectativa é lançar a fase 3 ainda este ano e crescer ao longo dos próximos, para contratar três milhões de unidades. Estamos discutindo um cronograma de quatro anos.””, destaca o ministro.

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, participou da reunião com os ministros, e informou que ainda levará algum tempo até que a terceira fase do MCMV esteja a pleno vapor, o que deve arrastar a maior parte das obras para o próximo ano. Foi decidido a criação de grupos de trabalho para ajudar na formatação final do MCMV 3. “Pode ser que eu não contrate hoje, pois sabemos que o Brasil vive um ajuste fiscal. Até 2018, houve um compromisso do governo de três milhões de unidades”, disse o presidente da CBIC.

Com informações do jornal O Globo.
 

 

Cbic

 

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